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Não é de hoje que a prata é considerada um metal precioso. Aliás, estima-se que o material tenha sido descoberto ainda na Pré-História, apesar de os primeiros registros sobre o assunto só terem acontecido no Egito Antigo. Usada inicialmente como matéria-prima para a criação de utensílios domésticos, ela aos poucos foi ganhando novas formas e funções, como itens decorativos ou de cunho religioso, moedas… Sua maleabilidade e resistência permitiram o avanço das tecnologias de produção, fazendo dos artesãos prateiros verdadeiros artistas.

Apesar da extração intensa desse metal na Península Ibérica desde a Antiguidade, os portugueses só trouxeram os profissionais e as técnicas de fabricação para o Brasil a partir do século XVII. Na época não havia minas de prata em território nacional, então o material era trazido principalmente do México e do Peru – muitas vezes através do Rio da Prata. Em barras ou como moedas cunhadas pelos espanhóis, aqui ela era recunhada ou transformada em artefatos nobres: cálices, vasos, tocheiros…

Com o tempo foram criadas normas para regulamentar a produção, como a inserção de contrastes que indicam a procedência das peças. Salvador, que então era a capital da Colônia e tinha uma posição geográfica estratégica, passou a receber diversos ourives portugueses – esses profissionais transmitiram seus métodos e estilo para os artesãos locais, espalhando o conhecimento. De lá as técnicas aos poucos migraram para todo o país.

Como não poderia deixar de ser, a prataria brasileira sofreu grande influência do Barroco e do Rococó, refletindo o que se usava na Europa até então. Referências vindas do Oriente como as chinoiseries, que estavam em seu auge no século XVIII, também aparecem nas peças daqui. Porém nenhuma arte sobrevive sem manter-se atual, certo? Com o passar do tempo e principalmente pelo alto custo do material, as circunstâncias exigiram que ele fosse modernizado sem perder a beleza e a simbologia de nobreza. Peças que antigamente eram feitas em prata maciça passaram a ser fabricadas em ligas metálicas nobres, como latão e alpaca, e banhadas em prata, aproximando esses objetos do consumidor comum.

Foi nesse contexto que surgiu a marca St. James, fundada em 1976 em São Paulo. Ao invés de seguir o padrão de produtos que estavam sendo fabricados naquele período, a St. James revitalizou o mercado ao introduzir linhas que fogem totalmente do estilo rebuscado, apostando em modelos lisos e com design clean. Com esse posicionamento não demorou muito para que a marca alcançasse prestígio no Brasil e no exterior e se transformasse em uma referência quando o assunto é luxo. Atualmente as coleções ainda trazem releituras que remetem ao tradicional, porém sempre com uma visão inovadora e contando inclusive com a assinatura de grandes designers do nosso tempo, como Baba Vacaro e Claudia Moreira Salles.

Com qualidade impecável e desenhos atemporais, as peças da St. James são feitas para atravessar gerações, como verdadeiros objetos de desejo. Quer começar uma coleção ou ampliar a sua? Conheça alguns produtos do catálogo no link. Clique aqui.

 

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